domingo, 6 de abril de 2008

Biografia: 2000-2004

Álbuns mais tardios incluíram Eden (1998) e La Luna (2000). Estes álbuns incorporaram mais elementos de música pop. [Não há palavras para descrever a beleza destes álbuns. Mas vieram um pouco tarde, no sentido em que este mesmo tipo de música já estava a funcionar como blockbuster nas mãos de cantoras como Céline Dion (da qual fui fã devoto até conhecer Sarah Brightman), entre outras.]
Eden atingiu o número 65 do Billboard 200 charts (foi disco de ouro or ter vendido mais de 500.000 cópias), e La Luna atingiu o número 17. Ambos os álbuns atingiram o número 1 no Billboard's Classical Crossover charts. No final de 2001, a revista Billboard classificou Brightman como uma dos quatro artistas clássicos de UK (sendo os outros Charlotte Church, Russell Watson e Bond) com álbuns simultaneamente nos tops clássicos e do Billboard 200, um fenómeno que, é dito, contribuiu para o ressurgimento da música inglesa nos EUA, após uma "descida histórica" em 1999.

Em 2001, Brightman lançou Classics, um álbum de árias e outras peças clássicas, incluindo uma versão a solo de "Time to Say Goodbye". Os críticos desta Era foram mais beneplácitos que os seus predecessores, tendo dado o grau de B- ao álbum. [Importa, aqui, referir o seguinte. É, obviamente, muito difícil julgar Brightman como uma soprano, no sentido em que a mesma nunca cantou especificamente uma determinada ópera. Ela é sobretudo uma grande cantora, capaz de cantar em todos os estilos musicais, dos quais se inclui o clássico. Não é, no entanto, respeitada enquanto cantora de Ópera.]

O seu álbum de 2003 Harem representou outra Era: um álbum de música de temas orientais, influenciado pela música de dança. Em Harem, Brightman colaborou com artistas como Ofra Haza e o iraquiano Kazem al-Saher. Nigel Kennedy contribuiu para as músicas "Free" e "The War is Over".

O álbum atingiu o número 29 no Billboard 200 charts (com vendas de cerca de 333.000), o número 1 no Billboard Classical Crossover chart, e atingiu o número 1 da música de dança com um remix da faixa de título. Algum tempo depois, um outro single do álbum (a balada "Free", escrita com Sophie B. Hawkins) atingiu igualmente uma boa posição neste chart. Infelizmente, músicas do citado álbum mal passaram na rádio, pelo menos nos EUA.

Os álbuns Eden, La Luna e Harem foram acompanhados por tours ao vivo, que incluíram a teatralidade de Sarah presente nas suas origens. [Aqui é importante parar para dizer que todas estas tours incluem DVD, sendo que é possível ver que os seus concertos são verdadeiros espectáculos de luz, cor, som e voz. Enchem de inveja qualquer artista pop de renome.] Tanto em 2000 como em 2001, Brightman manteve-se no top 10 dos mais populares intérpretes ingleses nos EUA, com as vendas em concertos a atingir os 7,2 milhões de dólares com 34 shows em 2000, e mais de 5 milhões de dólares com 21 shows em 2001.

Muito recentemente, o Harem tour rendeu mais de 60 milhões de dólares, com mais de 700.000 bilhetes vendidos (15 milhões de dólares e 225.000 vendas na América do norte).

[E chegamos ao álbum/DVD "The Harem World Tour: Live from Las Vegas", o qual foi o álbum com que descobri o poder da voz de Sarah. Lembro-me de ter visto na Fnac o álbum para ser ouvido e coloquei os fones nos ouvidos um pouco por pôr... Nas primeiras músicas nem ouvi a voz da cantora, pois foram interrompidas antes de acabarem. Mas com o "It's a Beautiful Day", no momento em que apareceu a voz de Sarah... foi paixão à primeira vista... ou à primeira audição. Saltei de espanto, fiquei impressionadíssimo com o poder fantástico da sua voz... Nem queria acreditar que pudesse estar a ouvir uma voz tão bela. E a partir daí comecei lentamente a alimentar a minha paixão por Sarah. Houve um período de "desmame" da Céline Dion, até que me rendi por completo a Sarah, tendo, recentemente, cedido os mais de 20 álbuns da Céline que "armazenei" durante mais de quinze anos. Sarah é o meu novo encanto e nada fará parar o meu trabalho em prol do seu conhecimento.]

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