domingo, 30 de março de 2008

Biografia: 1980-1989 (época dos musicais)



Em 1981, Brightman foi a uma audição para um papel no novo musical Cats, tendo recebido o papel de Jemina. Nos bastidores, conheceu o seu futuro marido, o compositor Andrew Lloyd Webber. Os dois casaram em 1984 e Brightman lançou-se numa carreira constituída pelos musicais do compositor, incluindo Song and Dance e Requiem (este último escrito expressamente para a sua voz). Com Requiem, Sarah recebeu a sua primeira nomeação para um Grammy.


Brightman alcançou o sucesso pleno no desempenho do papel de Christine Daaé na adaptação de Lloyd Webber do The Phantom of the Opera. [Este é provavelmente o musical mais bem sucedido de Webber, tendo constituído a principal plataforma de lançamento para o sucesso de Sarah Brightman.] O papel de Christine, assim como o Requiem antes dele, foi escrito especialmente para a Sarah. Lloyd Webber recusou-se a estrear o The Phantom of the Opera na Broadway a não ser que fosse Brightman a desempenhar o papel de Christine. [Este esforço terá sido determinante para a carreira de Sarah.] Inicialmente, o American Actor's Equity Association não aceitou a decisão de Webber, devido à sua política de que nenhum artista não americano poderia ser uma estrela internacional. Lloyd Webber teve de concordar com a entrada de um americano para o papel principal do seguinte musical West End, de modo a que o Equity permitisse a participação de Brightman (uma promessa que Webber haveria de manter relativamente ao casting de Aspects of Love).


Depois de deixar o Phantom, Brightman participou em diversos projectos, tendo, inclusive, participado numa tour da música de Lloyd Webber por Inglaterra, Canada, Estados Unidos e União Soviética. [Este tipo de tour haveria de ser determinante para a carreira de Brightman; aliás foi a primeira grande cantora a ser identificada com músicas globalmente conhecidas como Pie Jesu, Memory ou Don't Cry for me Argentina. Em especial, Pie Jesu e as músicas do The Phantom of the Opera continuam a constituir parte do que ainda canta nos concertos. Será que alguma vez Sarah deixará de cantar o The music of the Night nos seus shows?...] Ela realizou igualmente gravações de estúdio, incluindo o single "Anything but Lonely" do Aspects of Love e dois álbuns a solo: o The Trees They Grow So High, uma compilação de músicas tradicionais acompanhadas ao piano, e o álbum de 1989 The Songs That Got Away, uma compilação de músicas de música teatral cortadas de shows de compositores como Irving Berlin ou Stephen Sondheim.


Em 1990, Brightman e Lloyd Webber separaram-se. [Actualmente, é plena a sua amizade.] Depois do divórcio oficial, foi dado a Brightman um papel no Aspects of Love, o qual viria a ser o seu último papel teatral.


[A época de Sarah Brightman relativa aos musicais da Broadway viria a ser determinante para a carreira da cantora. Aliás, todos esses anos de polivalência artística (ela era simultaneamente cantora, actriz e bailarina) viriam a influenciar claramente os tempos da carreira a solo. Nas performances de Sarah é bem visível a sua excelsa capacidade dramática, assim como a magia dos seus gestos e a forma como se relaciona com o corpo. As músicas de Andrew Lloyd Webber ainda são das mais importantes que Sarah canta ou cantou. Os seus concertos raramente dispensam a presença de músicas do The Phantom of The Opera. E isto inclui os seus concertos puramente clássicos. Nesta época era já bem visível a capacidade de Sarah enquanto divina soprano. Claro que há que ter em conta que Lloyd Webber é tão admirado quanto odiado nos meios mais "clássicos". E este tipo de atitude perante Webber viria também a perseguir Sarah ao longo de toda a sua carreira a solo. É importante dizer também que a época dos musicais deu uma grande experiência a Sarah, ajudando-a a ser uma das mais completas artistas da actualidade.]


Biografia: 1960-1980

Sarah Brightman nasceu em Berkhamsted, Hertfordshire, Inglaterra, filha de Paula e Greenville Brightman, aliás a mais velha de seis crianças. A partir dos três anos, começou a ter aulas de ballet na escola Elmhurst, tendo aparecido em festivais locais. Aos 11 anos, Brightman recebeu educação de jazz e actuação no Arts Educational boarding school, uma experiência que viria mais tarde a lembrar como problemática. Sarah foi vítima de assédio por parte de outros estudantes, tendo chegado a fugir uma vez da escola; mas, apesar de tudo, permaneceu na escola. Mais tarde foi a audições para o London's Royal Ballet, mas foi rejeitada. [felizmente, diria eu, pois tudo poderia ter sido diferente desde aí. Se tivesse sido aceite, talvez actualmente fosse somente bailarina e não a fantástica cantora que é.] Aos 16 anos, em 1976, Sarah juntou-se ao grupo de dança Pan's People. Um ano depois, deixou o citado grupo para se juntar aos Hot Gossip, um grupo que aparecia frequentemente no The Kenny Everett Video Show. O grupo chegou a ter um hit de sucesso, nomeadamente o "I Lost My Heart to a Starship Trooper", uma música que vendeu meio milhão de cópias e atingiu o número 6 do top do UK. Mais tarde, seis meses depois, o mesmo grupo lançou um novo single, "Adventures of the Love Crusader", mas foi menos bem sucedido, não tendo atingido o top 50 de UK. Nos anos seguintes, Brightman, a solo, lançou diversos singles, sob a égide do Whisper Records; estes incluíram "Not Having That" e outras músicas menos bem sucedidas que o "I Lost My Heart to a Starship Trooper".

sábado, 29 de março de 2008

Biografia...

Nos próximos posts deste blog vou dedicar-me a resumir uma versão traduzida da biografia de Sarah Brightman presente na wikipedia. Será uma tarefa prazenteira.

quinta-feira, 27 de março de 2008

Symphony

O primeiro post deste novo blog da Blogosfera é dedicado a Symphony, o novíssimo álbum de Sarah Brightman. Com uma longuíssima carreira, nunca esquecida, esta extraordinária cantora, provavelmente a maior soprano viva, acaba de lançar um novo álbum para o mercado. Com uma fantástica música gótica de entrada, "Fleurs du mal", o álbum divide-se por uma série de diferentes músicas, em vários tons, línguas e estilos musicais. Posso dizer que nenhuma das músicas presentes faz justiça à voz de Sarah. Somente o álbum "The Harem World Tour: Live from Las Vegas" consegue, de certa maneira, demonstrar o poder vocal da cantora, o que se justifica pelo facto de a mesma cantar ainda mais brilhantemente em palco do que em estúdio. Mas voltemos a Symphony. É difícil perceber por que não há-de este álbum ser mais conhecido, visto que tem melodias extremamente belas como "Symphony" ou "Storia D'Amore". Para além disso, tem extraordinários duetos com Bocelli ("Canto Della Terra") e Safina ("Sarai Qui"). Possui também a vibrante "Running", com a comum mistura de pop com "Clássica" (comum em Sarah Brightman). Convido-vos a comprar e a ouvir este extraordinário álbum, assim como a ver o concerto "Symphony in Vienna" no YouTube. Entretanto vou continuar a trabalhar neste blog, sempre com fé na poderosa evolução no conhecimento de Sarah.